O Vaticano é o menor país do mundo. Mede apenas 44 hectares. Está encravado
dentro da cidade de Roma, Itália, mas é um estado independente, com governo próprio. O governante desse minúsculo país é o
Papa João Paulo II, que, em 16 de outubro de 2003, estará comemorando 25 anos de pontificado. Dessa forma cerimônias especiais
estarão se realizando em honra a essa data. Na mesma semana, estará sendo realizada a cerimônia de beatificação de Madre Teresa
de Calcutá, de forma que o mês de outubro é uma excelente oportunidade para se conhecer Roma e o Vaticano. É a certeza de
ir a Roma e ver o Papa, já que João Paulo II é o pontífice que mais viajou em toda a história.
A grande atração do Vaticano é, depois do papa, a coleção de milhares
de obras de arte juntadas ao longo dos séculos. A maior de todas é a Basílica de São Pedro, construída às margens do
Rio Tibre, erguida no mesmo lugar onde, no século I, o apóstolo Simão Pedro foi martirizado e enterrado. "Pedro, tu és
Pedra e sobre ti erguerei a minha igreja". Cumpre-se assim a palavra de Jesus Cristo. Do interior da Basílica, o Papa
comanda mais de 1 bilhão de fiéis católicos espalhados pelo mundo todo.
A igreja começou a ser construída na primeira metade do século IV d.C.,
pelo imperador Constantino, para proteger as relíquias de Pedro, mas o desenho atual dessa suntuosa igreja é o resultado de
quase 180 anos de reformas, entre os séculos XV e XVII. Tudo nela é grandioso a começar pelo tamanho. São 218 metros de comprimento
por 137 de largura e até 119 metros de altura. Seus 15.000 m2 comportam até 60 mil fiéis.
Entre outras obras que a decoram, podemos citar a Pietá, de Michelângelo,
a escultura da Virgem Maria segurando o corpo morto de Jesus. Foi esculpida em um bloco único de mármore branco em 1499. A
perfeição dos detalhes comovem centenas de milhares de turistas que a contemplam a cada ano.
Outra obra a ser vista é a Capela Sistina, com suas ricas pinturas.
O Vaticano em si é um local que necessitaria de inúmeros dias para ser devidamente apreciado.
Um programa imperdível dentro da Basílica é subir até o alto da cúpula
de onde se tem uma bela vista panorâmica da "Cidade Eterna", como é chamada Roma. Para se atingir o topo pode-se subir uma
escada de 547 degraus ou ir de elevador.
Como a grande maioria das pessoas não tem tanta disponibilidade de
tempo ( ... e dinheiro também), viajando para Roma se faz necessário aproveitar para ver outras atrações. E atrações é o que
não faltam nessa antiquíssima cidade. Não apenas nela, mas nas vizinhanças também. Afinal, Siena, Assis, Nápoles e outros
charmosos lugarejos podem ser visitados, saindo de manhã e voltando ao final do dia. Na Europa as distâncias são curtas e
a eficiência dos meios de transporte é invejável.
Em Roma, não pode faltar uma visita ao Coliseu, à Fontana de Trevi,
ao Fórum Romano, Piazza Venezia, Monumento a Vittório Emanuel, etc.
E depois, fazer compras nas lojas das mais famosas marcas do mundo
da moda e fazer um lanche num dos muitos encantadores cafés espalhados pelas calçadas.
Para mais informações sobre Roma e o Vaticano, ver o site:
ORIENTAÇÕES GERAIS
Na praça Navona, que chama a atenção pela mostra de arte barroca, o
movimento dos bares e uma fonte com um chafariz com figuras em mármore há um posto do comitê Visit Brazil (em anexo ao prédio
da Embaixada Brasileira) onde se pode conseguir algumas informações preciosas.
Andar por Roma não é complicado. O moderno e eficiente sistema de transporte
em Roma - por ônibus ou metrô - facilita muito ao turista. Do aeroporto ou da estação de trem há linhas que fazem a ligação
com os principais bairros da cidade. Compre um bilhete válido para um dia com integração ônibus/metrô. Sai mais em conta.
No Vaticano, a visita ao Museu do Vaticano com a Capela Cistina é programa para pelo menos uma tarde ou um dia inteiro. Um
dos destaques são as salas de Rafael. Os afrescos, expressão de ideais religiosos e filosóficos do Renascimento, que enfeitam
as salas, foram feitos por Rafael em 1508.
A arte exibida em suas paredes é o que mais chama a atenção com ilustrações
paralelas da vida de Cristo e Moisés, executadas entre 1481 e 1483 por Perugino, Botticelli, Cosimo Rosseli e Domenico Ghirlandaio.
No entanto, a intervenção de maior duração na decoração foi feita pelo admirável Michelângelo. O artista foi encarregado de
decorar a abóboda, por Julio II, em 1508.O ingresso é de 10,50 euros.
Da mesma forma que não há como não se impressionar com a imponência
da basílica de São Pedro com seu luxo, riqueza e túmulos de papas.É a maior igreja do mundo com 218 metros de comprimento.
Ali, o turista depois de passar por uma rigorosa revista policial, feita no pátio em frente à Matriz, tem oportunidade de
visitar este santuário onde estão os túmulos de papas como João Paulo I e até os restos mortais de São Pedro. Já para quem
quiser ter uma vista panorâmica de Roma, o melhor é subir até o topo da Basílica. O acesso pode ser feito de elevador. Lá
do alto se tem uma visão privilegiada da capital italiana.
Já no térreo há uma loja de souvenirs típico para os turistas que desejarem
levar aqueles tradicionais presentes de lembrança. O que chama a atenção no Vaticano é a quantidade de turistas de todas as
partes do mundo que promovem uma romaria diariamente. Boa parte deles vem em grupos em excursões programadas. Algumas delas
com guias em português.
MAIS DICAS
Não leve reais. Só conseguem ser trocados em algumas agências de viagens
que trabalham com brasileiros. O Banco do Brasil só tem um escritório de representação na capital romana. Euro e dólar são
aceitos assim como cartões de crédito internacionais.
Chegue cedo a praça de São Pedro. As filas para visitar a Catedral
são imensas, sobretudo no verão.
O comércio mais forte são os artigos em vestuário, sobretudo gravatas,
camisas e artigos em couro. Tudo já está cotado em euros. Não é costume se dar descontos como acontece aqui.
Gorjetas ficam a critério do freguês. Até mesmo nos restaurantes.
Boa parte dos pontos turísticos durante o inverno e a primavera só
ficam abertos até 17 horas. É o caso do Pantheon e do Museu do Vaticano.
Use o trem para visitar outras cidades da Itália. De Roma a Milão pode-se
usar o noturno.
DOCUMENTAÇÃO
Brasileiros não precisam de visto para visitar a Itália a turismo.
É necessário apenas a apresentação do passaporte com prazo de validade para, no mínimo, seis meses.